4.11.07

Dessa tal vida de solteira...



Há alguns anos atrás, as confusões da minha vida podiam ser comparadas às confusões do seriado "Barrados no baile". E efetivamente brincavamos (eu e a turma) desta maneira. Bom, o tempo passa, os seriados mudam (talvez acompanhando a nossa mudança também) o Jason Priestly engordou bastante e hoje vivo quase par e passo com as personagens do "Sex and the city",com a brutal e sofrida diferença de que elas vivem em Nova York e eu em Brasília. nhéééééééé :(

Bem, acho que eu sou um pouco de cada uma delas. Carrie, a principal, que trabalha como colunista de um jornal onde relata histórias sobre relações interpessoais e sexuais. Samantha, a típica loura fatal que trabalha como relações-públicas e está sempre atrás de um bom partido sem compromissos; Charlotte que é a romântica e sensível que busca sempre longos relacionamentos, embora nunca consiga ter um; e Miranda Hobbes, advogada, racional, e a mais prática de suas amigas, sempre sabendo o que quer da vida (ou quase isso).

Esse blábláblá introdutório é só para tentar fugir do assunto principal: PELA DEUSA, OQUE ACONTECEU COM AS RELAÇÕES ENTRE SOLTEIROS? Desde que voltei "ao mercado" estou boquiaberta com como as ficadas estão fulgazes. Ah, tá, vocês podem dizer que o problema está comigo. E talvez esteja mesmo. Talvez eu tenha voltado "ao mercado" com vontade de ter novamente um relacionamento "estável". O que tenho visto está inviável.

Primeiro, as pessoas conversam sem conversar, sem se importar realmente. Até na minha faixa etária, o clima é de micarê, ou seja, beijar mais de um em uma noite. OPPAAAA, pé. pé.. pérai!!! Se ficar já é uma coisa efêmera por definição, agora creio que o que rola é o tal do pegar. Você pega a pessoa, fica um pouco e depois larga. Foi mais ou menos o que eu vi até agora e o que eu não estou gostando.

Meu ex me traiu tantas vezes que me canso só de imaginar. E até por isso não consigo entrar no clima de "pegar". Ou, como disse minha terapeuta, eu amadureci e não vejo mais tanta graça nessa coisa do ficar/pegar. Tá, confesso que não fui a rainha da seleção neste começo de vida "no mercado". Mas pelo o que provei até agora, não é isso que eu quero...

Respirado no saquinho ao som de Aerosmith, num domigo de chuva em BSB.

TO BE CONTINUED

6 Comentários:

Blogger Marjorie Chaves disse...

Caramba, não sei se digo, "bem-vinda" ou "que pena"... a volta ao mercado tem sua vantagens e desvantagens, só não sei onde termina uma e começa a outra.

Há muito tenho esta sensação de estar em outro planeta, já que as "ficadas" e "pegadas" não me deslumbram mais... Será da idade?

Acho que meu destino é ser só.

=*

4:14 PM  
Blogger Raquel Bueno disse...

Oi querida, vim conhecer seu blog e adorei...To entrando agora para esse mundo, rs.
Beijão
PS: sou a Raquel, amiga da turma do albergue em Sampa.

1:03 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Pois é Monique... o mercado é esse. Acho que talvez o neoliberalismo e toda essa globalização têm interferência direta nas nossas relações pessoais (nesse caso de solteirice).

Voltei ao mercado há mais tempo que você e tenho constatado isso tudo que você escreveu. E todas nós solteiras estamos nesse mesmo barco.

Volta e meia eu e algumas amigas, que também estão no mercado, nos encontramos e no final das contas o assunto e "perplexidade" é sempre essa mesma coisa. O famoso encontro "Sex & the City Bsb". Seja Brasília, Nova York ou Tóquio: a coisa é a mesma.

Agora vou respirar no saquinho.

Beijos! Adorei o Blog!

Ana
(HC&CS de Brasília)

8:59 AM  
Blogger Zéder disse...

puxa..
não á toa temos a mesma idade, quase os mesmos dilemas e memórias.. mas no fim de tudo Viva os 27!!!! Melhor fase de nossas vidas! :)
Feliz ano novo!
abraço!

2:38 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Só espero que sua vida não vire "Malhação", pq aí é o fim do poço! hehehehe. Mas eu sei que não vai. Tb tô ouvindo Aerosmith, Full Circle. Bjo.

2:24 PM  
Blogger Unknown disse...

amor, eu que sempre estive no mercado - já que nunca namoro - posso dizer que mesmo estando me sinto a margem dele. fico feliz de te ler porque me fez pensar não no que os outros querem de nós mas o que nós queremos e a que nos prestamos. então, talvez estejamos muito bem obrigada!, por não sucumbir ao que parece única opção. não é e no fundo, a nossa escollha é termos algo melhor. tá boa!!!
bjos e te espero logo por aqui.
te quiero

5:19 AM  

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